quinta-feira, 23 de julho de 2009

Olhando para cima

Universo deserto de escuridão
Que devora os sonhos e desejos de tantos
Ó, deserto, devora também o meu
para que eu me perca nessa treva e esqueça


Deserto frio e solo
Deserto longingüamente próximo
Suga minh'alma ardente esfriando-me
Entregando-me a um eu deserto


Só o deserto tem a calmaria perfeita
O silêncio desejado
Silêncio interior, sem gritos nem mágoas,
Sem eu nem você.

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