Algumas decisões simplesmente são tomadas
Sem sabermos o quão importantes elas serão
Sem contarmos com a sabedoria necessária
Nem a vivência que a vida e o fado nos exigirão
Não adianta também viver a olhar para trás
Nem indagar ou questionar com tantos porquês
As decisões tomadas são aquelas e pronto
Independentemente da loucura, da insensatez
Não se pode, outrossim, se prender ao medo
Nem podemos nos deixar limitar pelo temor
As decisões são sim necessárias para seguirmos
Traçam nosso caminho ao inferno ou ao amor
Vivemos assim nessa dificuldade de viver
A escolher sem saber, a andar vendados
Sem poder parar sob pena de perder
E a temer optar pelos passos errados.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Em alguns momentos da vida, impossível não supreender
não agimos como esperávamos agir
tampouco somos quem esperávamos ser
Em alguns momentos, quem somos esquecemos
olvidamos nossos antigos anseios
não lembramos de onde viemos
Na vida estamos sempre a nos transformar,
somos como rio em que a água nunca é a mesma
um conjunto de tudo o que passamos e vamos passar
Como então do outro coerência esperar
como tentar compreender alguém de verdade
por que estamos sempre a nos decepcionar?
Não há porquê para tantas expectativas
por um alguém que como nós é inconstância
mas insistimos em ansiar por justificativas
Então novamente em tormento quedamos
esperamos, queremos, sofremos
e, mais uma vez, mudamos.
não agimos como esperávamos agir
tampouco somos quem esperávamos ser
Em alguns momentos, quem somos esquecemos
olvidamos nossos antigos anseios
não lembramos de onde viemos
Na vida estamos sempre a nos transformar,
somos como rio em que a água nunca é a mesma
um conjunto de tudo o que passamos e vamos passar
Como então do outro coerência esperar
como tentar compreender alguém de verdade
por que estamos sempre a nos decepcionar?
Não há porquê para tantas expectativas
por um alguém que como nós é inconstância
mas insistimos em ansiar por justificativas
Então novamente em tormento quedamos
esperamos, queremos, sofremos
e, mais uma vez, mudamos.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Liberdade de amar
Hoje me bateu saudade não do amor,
mas da reciprocidade
Não de amar
mas da liberdade
Saudade daquela certeza de ser
o amor de alguém
Saudade de poder demonstrar
que ama e nada além
Saudade de não ter restrições
Saudade de não me importar
Com as consequências dos meus atos
Saudade de não me preocupar
Hoje lembrei de como fomos felizes
E quis procurar a ti
Mas então recordei o porquê de nossa distância
Nada pude fazer, desisti.
mas da reciprocidade
Não de amar
mas da liberdade
Saudade daquela certeza de ser
o amor de alguém
Saudade de poder demonstrar
que ama e nada além
Saudade de não ter restrições
Saudade de não me importar
Com as consequências dos meus atos
Saudade de não me preocupar
Hoje lembrei de como fomos felizes
E quis procurar a ti
Mas então recordei o porquê de nossa distância
Nada pude fazer, desisti.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Segredo
Teu desdém me seduz
Tua ausência me cega
Até que vens e me nutre com teu calor
E me priva novamente de ti
Nem me conheces a fundo
Mas parece conhecer todas as minhas fraquezas
Sabes tão pouco de mim
e ainda assim sabes exatamente como me render
Não entendo como me lês tão profundamente
se nossos olhares mal se cruzaram
Nem como meu corpo tem sede pelo seu toque
se em teus braços apenas estive poucos momentos
Descobriste o segredo do cadeado
Encontraste a chave tão bem escondida
Ou apenas forçasse a fechadura
Que há muito fora esquecida?
Tua ausência me cega
Até que vens e me nutre com teu calor
E me priva novamente de ti
Nem me conheces a fundo
Mas parece conhecer todas as minhas fraquezas
Sabes tão pouco de mim
e ainda assim sabes exatamente como me render
Não entendo como me lês tão profundamente
se nossos olhares mal se cruzaram
Nem como meu corpo tem sede pelo seu toque
se em teus braços apenas estive poucos momentos
Descobriste o segredo do cadeado
Encontraste a chave tão bem escondida
Ou apenas forçasse a fechadura
Que há muito fora esquecida?
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Doce platônico
Quando te vejo, algo me domina
Algo que não consigo nomear
Amor não é, eu sei, só me fascinas
De um jeito que não consigo explicar
Esse seu jeito de falar mansamente
E esse sorriso meio vulgar
Essa tensão que não sai da minha mente
Simplesmente não posso me controlar
Sempre fantasiei um momento como esse
Queria mas não conseguia acreditar
Por isso não pude expor meu interesse
Eu quis, mas não consegui demonstrar
Agora que não há mais possibilidade
Volta esse fascínio a me provocar
Sei que não te terei, é verdade
Acho que gosto de me atormentar
Algo que não consigo nomear
Amor não é, eu sei, só me fascinas
De um jeito que não consigo explicar
Esse seu jeito de falar mansamente
E esse sorriso meio vulgar
Essa tensão que não sai da minha mente
Simplesmente não posso me controlar
Sempre fantasiei um momento como esse
Queria mas não conseguia acreditar
Por isso não pude expor meu interesse
Eu quis, mas não consegui demonstrar
Agora que não há mais possibilidade
Volta esse fascínio a me provocar
Sei que não te terei, é verdade
Acho que gosto de me atormentar
sábado, 19 de maio de 2012
Gostaria de ser eu mesma
Sem permissão, sem razão
Sem a necessidade de destreza
Queria viver sem essa pressão
Gostaria de ser apenas alguém
Um qualquer um firmado na emoção
Fazer o bem sem olhar a quem
Queria não ter toda essa percepção
Gostaria de viver apenas
Não ter qualquer preocupação
Não me importar com coisas pequenas
Queria não pensar tanto, não ter noção
Sem permissão, sem razão
Sem a necessidade de destreza
Queria viver sem essa pressão
Gostaria de ser apenas alguém
Um qualquer um firmado na emoção
Fazer o bem sem olhar a quem
Queria não ter toda essa percepção
Gostaria de viver apenas
Não ter qualquer preocupação
Não me importar com coisas pequenas
Queria não pensar tanto, não ter noção
domingo, 13 de maio de 2012
Meus olhos só permitem a mim te enxergar
E outro par não admite minh'alma
Gostaria unicamente de parar de pensar
Exijo sair dessas águas calmas
Porém, me afogo em seu cheiro novamente
E me perco em seus braços outra vez
Me autorizo a ir simplesmente
E deixo de lado a timidez
Seguro em sua mão confiante
Acredito de novo em seu sorriso
E consigo ver em seu olhar, por um instante,
Tudo e só aquilo que eu preciso
A inebriante sensação se repete
Aquela que por dentro nos preenche
Aquela que não há quem interprete
Aquela que tão somente se sente
E outro par não admite minh'alma
Gostaria unicamente de parar de pensar
Exijo sair dessas águas calmas
Porém, me afogo em seu cheiro novamente
E me perco em seus braços outra vez
Me autorizo a ir simplesmente
E deixo de lado a timidez
Seguro em sua mão confiante
Acredito de novo em seu sorriso
E consigo ver em seu olhar, por um instante,
Tudo e só aquilo que eu preciso
A inebriante sensação se repete
Aquela que por dentro nos preenche
Aquela que não há quem interprete
Aquela que tão somente se sente
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Persistência perdida
Me perdi em seus braços,
Lutei até o fim
Desejei
Esqueci do meu próprio eu
Quis ser assim
Escondi
Pois meu coração gritou forte
mais que a razão enfim
Escolhi
Até que a realidade me massacrou
Não pude evitar
Chorei
Lutei até o fim
Desejei
Esqueci do meu próprio eu
Quis ser assim
Escondi
Pois meu coração gritou forte
mais que a razão enfim
Escolhi
Até que a realidade me massacrou
Não pude evitar
Chorei
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