Tento me conter, reinar sobre meu animus e não me deixar levar
Me arrasto para o meu lado são que não consegue me segurar
Me invento, me tormento, não consigo mais me equilibrar
Preciso me concentrar, encontrar o foco enfim
Não posso me render a esse desejo que floresce em mim
Tenho que viver desse jeito, afinal disseram ser certo assim
Mas me parece impossível não me render e não viver esse pleito
É inútil relutar em permanecer viva se não tem jeito
Se não posso me jogar nesse fogo que arde em meu peito
Quero o poder de querer, de estar, de ser
Será que não tenho o direito de alcançar, de ter?
Assim permaneço nesse limbo de não viver e não morrer
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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