domingo, 24 de janeiro de 2010

Num gélido ar aprisionada
para o mundo e para si
permaneceu fechada
sobrevivendo, apenas, ali

Deparou-se ela, porém,
por vontade à sua alheia,
com um calor aquém
o qual não se limita às veias

Se viu então em meio a tal confusão
de todo o nada que a limitava castrou-se
e toda a dúvida veio como explosão
e abrir deixou-se

Mediante doçuras e encantos
abriu-se com medo, devagar
deixou a antiga nos cantos
deixou-se de verdade amar

Aos poucos abriu-se simplesmente
arrependeu-se de ser tão medrosa
permitiu-se ser quem é realmente
símbolo do amor... uma rosa.

Um comentário:

  1. Estava cansado de vir aqui e não encontrar nada novo... adorei! abraço apertado!

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