Como aceitar
Sem entender
Como querer
Sem questionar
Mania de preguiçoso
Abrir a boca e comer
Sem nem perguntar o quê
Um vício ocioso
O silêncio é a forca
dessa sociedade pacífica
É a forma estrita
de se negar a dizer não
São os antolhos
Desse povo sem rosto
E o impossível lhe é imposto
pelos que lhe impõem uma visão
É esse calar,
Disfarçado de abster,
Que se perfaz de querer
E os joga no chão.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
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